Vaquinha para alpinista voluntário no resgate do corpo de Juliana Marins acumula em um dia 218 salários mínimos na Indonésia
Meta inicial de R$ 100 mil foi para R$ 200 mil e, na sequência, para R$ 350 mil. Até a noite desta quinta, o valor era superior a R$ 370 mil. Agam é alpinista e guia na Indonésia e foi quem alcançou o corpo de Juliana Marins e passou madrugada com ela. ‘Herói’, ‘guerreiro’: brasileiros elogiam voluntário de resgate de brasileira
A solidariedade dos brasileiros ultrapassou fronteiras e se transformou em um gesto de impacto na vida de um cidadão indonésio. A vaquinha criada para o alpinista Agam, que se voluntariou no resgate do corpo da brasileira Juliana Marins, arrecadou em seu primeiro dia mais de R$ 370 mil, até a noite desta quinta-feira (26).
O valor, convertido para a moeda local, equivale a mais de 1,09 bilhão de rúpias indonésias (rp) — o suficiente para cobrir 218 salários mínimos mensais no país asiático, segundo o Badan Pusat Statistik (BPS), que é o órgão oficial de estatísticas do governo indonésio.
Agam arriscou a própria vida para alcançar o local onde estava o corpo da jovem brasileira, que caiu de um penhasco durante uma trilha no Monte Rinjani.
Agam, alpinista e guia na Indonésia
Redes sociais
Ele passou a madrugada ao lado da vítima, em uma encosta íngreme e instável, para evitar que o corpo escorregasse ainda mais. O gesto comoveu o Brasil, que respondeu com doações em massa.
Salário mínimo e impacto direto
Na Indonésia, o salário mínimo mensal gira em torno de 5 milhões de rúpias — cerca de R$ 1.250. Com o valor arrecadado, Agam teria o equivalente a mais de 18 anos de salário garantido, considerando o piso nacional.
A quantia representa uma mudança de vida não apenas para ele, mas também para os colegas de equipe com quem prometeu dividir a doação.
O que dá para comprar com 1 bilhão de rúpias
O valor arrecadado também impressiona quando comparado ao custo de vida local. Com o montante, seria possível comprar:
5 carros populares (modelo usado, como Toyota Avanza ou Fortuner);
financiar mais de 83 meses de aluguel de um apartamento de 3 quartos no centro de uma cidade;
adquirir um imóvel de 90 m²;
comprar mais de 83 mil litros de gasolina;
pagar 215 mil passagens de ônibus — o suficiente para mais de 500 anos de deslocamento diário;
Agam não faz parte da Basarnas, a agência nacional de busca e resgate da Indonésia, mas seu trabalho voluntário pode ser comparável a um profissional experiente da instituição.
Um socorrista da Basarnas em nível intermediário (classe 8) recebe cerca de Rp 5.466.150 por mês, incluindo adicionais — o equivalente a R$ 1.425.
O valor arrecadado na vaquinha representa mais de 76 meses de salário para um funcionário desse nível.
Agam ao amanhecer na trilha
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Relembre o caso
Juliana Marins, de 23 anos, fazia um mochilão pela Ásia quando sofreu um acidente durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. Ela se separou do grupo que estava subindo a trilha e caiu de um penhasco.
O resgate foi dificultado pelas condições climáticas e pela geografia do local. Contando com problemas climáticos e algumas falhas de procedimento, apontados por profissionais com experiência em situações como essa, o resgate durou mais de 4 dias e Juliana foi encontrada sem vida.
Alpinista mostra como equipe de resgate passou a noite em penhasco na Indonésia
Agam e outros alpinistas se voluntariaram para encontrar o corpo da jovem, enfrentando frio intenso, neblina e risco de morte durante o período.
O corpo de Juliana foi localizado após horas de trabalho em condições extremas.
A atuação de Agam, que passou a noite ao lado da vítima, foi reconhecida pela família da brasileira e por milhares de internautas, que impulsionaram a vaquinha e transformaram o alpinista em símbolo de empatia e coragem.
A solidariedade dos brasileiros ultrapassou fronteiras e se transformou em um gesto de impacto na vida de um cidadão indonésio. A vaquinha criada para o alpinista Agam, que se voluntariou no resgate do corpo da brasileira Juliana Marins, arrecadou em seu primeiro dia mais de R$ 370 mil, até a noite desta quinta-feira (26).
O valor, convertido para a moeda local, equivale a mais de 1,09 bilhão de rúpias indonésias (rp) — o suficiente para cobrir 218 salários mínimos mensais no país asiático, segundo o Badan Pusat Statistik (BPS), que é o órgão oficial de estatísticas do governo indonésio.
Agam arriscou a própria vida para alcançar o local onde estava o corpo da jovem brasileira, que caiu de um penhasco durante uma trilha no Monte Rinjani.
Agam, alpinista e guia na Indonésia
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Ele passou a madrugada ao lado da vítima, em uma encosta íngreme e instável, para evitar que o corpo escorregasse ainda mais. O gesto comoveu o Brasil, que respondeu com doações em massa.
Salário mínimo e impacto direto
Na Indonésia, o salário mínimo mensal gira em torno de 5 milhões de rúpias — cerca de R$ 1.250. Com o valor arrecadado, Agam teria o equivalente a mais de 18 anos de salário garantido, considerando o piso nacional.
A quantia representa uma mudança de vida não apenas para ele, mas também para os colegas de equipe com quem prometeu dividir a doação.
O que dá para comprar com 1 bilhão de rúpias
O valor arrecadado também impressiona quando comparado ao custo de vida local. Com o montante, seria possível comprar:
5 carros populares (modelo usado, como Toyota Avanza ou Fortuner);
financiar mais de 83 meses de aluguel de um apartamento de 3 quartos no centro de uma cidade;
adquirir um imóvel de 90 m²;
comprar mais de 83 mil litros de gasolina;
pagar 215 mil passagens de ônibus — o suficiente para mais de 500 anos de deslocamento diário;
Agam não faz parte da Basarnas, a agência nacional de busca e resgate da Indonésia, mas seu trabalho voluntário pode ser comparável a um profissional experiente da instituição.
Um socorrista da Basarnas em nível intermediário (classe 8) recebe cerca de Rp 5.466.150 por mês, incluindo adicionais — o equivalente a R$ 1.425.
O valor arrecadado na vaquinha representa mais de 76 meses de salário para um funcionário desse nível.
Agam ao amanhecer na trilha
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Relembre o caso
Juliana Marins, de 23 anos, fazia um mochilão pela Ásia quando sofreu um acidente durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. Ela se separou do grupo que estava subindo a trilha e caiu de um penhasco.
O resgate foi dificultado pelas condições climáticas e pela geografia do local. Contando com problemas climáticos e algumas falhas de procedimento, apontados por profissionais com experiência em situações como essa, o resgate durou mais de 4 dias e Juliana foi encontrada sem vida.
Alpinista mostra como equipe de resgate passou a noite em penhasco na Indonésia
Agam e outros alpinistas se voluntariaram para encontrar o corpo da jovem, enfrentando frio intenso, neblina e risco de morte durante o período.
O corpo de Juliana foi localizado após horas de trabalho em condições extremas.
A atuação de Agam, que passou a noite ao lado da vítima, foi reconhecida pela família da brasileira e por milhares de internautas, que impulsionaram a vaquinha e transformaram o alpinista em símbolo de empatia e coragem.
