
Trump prorroga por 90 dias prazo para venda do TikTok
Presidente dos EUA já havia adiado por duas vezes, por 75 dias cada, a entrada em vigor de uma lei aprovada em 2024 pelo Congresso, que obriga a empresa controladora da rede social, a ByteDance, a ceder o controle da operação. O novo prazo vai até meados de setembro. Donald Trump e TikTok
Jornal Nacional e AP.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai prorrogar por mais 90 dias o prazo para que o TikTok encontre um comprador não chinês, a fim de evitar que o aplicativo seja banido nos Estados Unidos por falta de autorização do governo chinês.
O republicano já havia adiado por duas vezes, por 75 dias cada, a entrada em vigor de uma lei aprovada em 2024 pelo Congresso, que obriga a empresa controladora da rede social, a ByteDance, a ceder o controle da operação nos EUA.
O novo prazo vai até meados de setembro.
O objetivo é impedir que as autoridades chinesas tenham acesso aos dados pessoais dos usuários do TikTok nos Estados Unidos ou possam influenciar a opinião pública americana por meio do algoritmo da plataforma. Nunca foram apresentadas provas concretas que justificassem esses temores.
A venda precisa do aval da ByteDance e das autoridades chinesas, que até agora não deram sinal verde.
“O presidente Trump assinará uma nova ordem executiva esta semana para manter o TikTok em funcionamento. Como ele disse repetidamente (…) ele não quer que o TikTok desapareça”, declarou a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, em comunicado.
“Essa extensão durará 90 dias, durante os quais o governo trabalhará para garantir que o acordo seja concluído, de modo que o povo americano possa continuar usando o TikTok com a segurança de que seus dados estão protegidos”, acrescentou.
Segundo vários meios de comunicação americanos, havia sido encontrado um modelo de acordo no início de abril que previa a separação do TikTok US do grupo ByteDance, com uma reestruturação do capital.
As participações de investidores não chineses passariam de 60% para 80%, e a ByteDance manteria os 20% que atualmente possui.
O grupo de tecnologia Oracle, que já hospeda os dados do TikTok US em seus servidores nos Estados Unidos, ficaria no comando, acompanhado pela gestora de ativos Blackstone ou pelo empresário Michael Dell.
No entanto, o anúncio de tarifas impostas por Donald Trump a parceiros comerciais — especialmente à China (que começaram em 54%, depois subiram para 145%, sendo posteriormente reduzidas) — bloqueou a transação do lado chinês.
“Provavelmente vamos precisar da aprovação da China” até meados de setembro, novo prazo final, reconheceu Trump nesta terça-feira (17).
“Acho que o presidente Xi [Jinping] acabará dando sua autorização”, acrescentou.
Trump, cuja campanha eleitoral de 2024 dependeu fortemente das redes sociais, já declarou anteriormente que gosta do aplicativo de vídeos.
TikTok fora dos EUA?
O futuro do TikTok nos Estados Unidos é incerto desde que uma lei sancionada pelo Congresso em 2024 determinou que a chinesa ByteDance, proprietária do aplicativo, encontrasse um comprador para que ele continuasse funcionando no país.
O prazo inicial era 19 de janeiro, um dia antes de Donald Trump assumir a presidência. O TikTok chegou a suspender suas atividades nos Estados Unidos, mas voltou ao ar quando Trump decidiu adiar a aplicação da lei.
As negociações lideradas pela Casa Branca envolvem uma eventual redução da propriedade chinesa sobre o TikTok para menos de 20%, conforme exigido pela lei, de acordo com a Reuters.
Trump: o TikTok tem lugar especial no meu coração
Por que os EUA querem banir o TikTok?
O governo dos EUA alega que o TikTok coleta dados confidenciais de americanos e que isso representa um risco à segurança nacional. A ByteDance sempre negou essa acusação.
O argumento, no entanto, motivou a elaboração da legislação que baniria o aplicativo no país caso ele não fosse vendido.
Os EUA temem que a China use as informações de mais de 170 milhões de usuários americanos da plataforma para atividades de espionagem. A ByteDance, dona do TikTok, por sua vez, sempre negou a acusação.
Jornal Nacional e AP.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai prorrogar por mais 90 dias o prazo para que o TikTok encontre um comprador não chinês, a fim de evitar que o aplicativo seja banido nos Estados Unidos por falta de autorização do governo chinês.
O republicano já havia adiado por duas vezes, por 75 dias cada, a entrada em vigor de uma lei aprovada em 2024 pelo Congresso, que obriga a empresa controladora da rede social, a ByteDance, a ceder o controle da operação nos EUA.
O novo prazo vai até meados de setembro.
O objetivo é impedir que as autoridades chinesas tenham acesso aos dados pessoais dos usuários do TikTok nos Estados Unidos ou possam influenciar a opinião pública americana por meio do algoritmo da plataforma. Nunca foram apresentadas provas concretas que justificassem esses temores.
A venda precisa do aval da ByteDance e das autoridades chinesas, que até agora não deram sinal verde.
“O presidente Trump assinará uma nova ordem executiva esta semana para manter o TikTok em funcionamento. Como ele disse repetidamente (…) ele não quer que o TikTok desapareça”, declarou a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, em comunicado.
“Essa extensão durará 90 dias, durante os quais o governo trabalhará para garantir que o acordo seja concluído, de modo que o povo americano possa continuar usando o TikTok com a segurança de que seus dados estão protegidos”, acrescentou.
Segundo vários meios de comunicação americanos, havia sido encontrado um modelo de acordo no início de abril que previa a separação do TikTok US do grupo ByteDance, com uma reestruturação do capital.
As participações de investidores não chineses passariam de 60% para 80%, e a ByteDance manteria os 20% que atualmente possui.
O grupo de tecnologia Oracle, que já hospeda os dados do TikTok US em seus servidores nos Estados Unidos, ficaria no comando, acompanhado pela gestora de ativos Blackstone ou pelo empresário Michael Dell.
No entanto, o anúncio de tarifas impostas por Donald Trump a parceiros comerciais — especialmente à China (que começaram em 54%, depois subiram para 145%, sendo posteriormente reduzidas) — bloqueou a transação do lado chinês.
“Provavelmente vamos precisar da aprovação da China” até meados de setembro, novo prazo final, reconheceu Trump nesta terça-feira (17).
“Acho que o presidente Xi [Jinping] acabará dando sua autorização”, acrescentou.
Trump, cuja campanha eleitoral de 2024 dependeu fortemente das redes sociais, já declarou anteriormente que gosta do aplicativo de vídeos.
TikTok fora dos EUA?
O futuro do TikTok nos Estados Unidos é incerto desde que uma lei sancionada pelo Congresso em 2024 determinou que a chinesa ByteDance, proprietária do aplicativo, encontrasse um comprador para que ele continuasse funcionando no país.
O prazo inicial era 19 de janeiro, um dia antes de Donald Trump assumir a presidência. O TikTok chegou a suspender suas atividades nos Estados Unidos, mas voltou ao ar quando Trump decidiu adiar a aplicação da lei.
As negociações lideradas pela Casa Branca envolvem uma eventual redução da propriedade chinesa sobre o TikTok para menos de 20%, conforme exigido pela lei, de acordo com a Reuters.
Trump: o TikTok tem lugar especial no meu coração
Por que os EUA querem banir o TikTok?
O governo dos EUA alega que o TikTok coleta dados confidenciais de americanos e que isso representa um risco à segurança nacional. A ByteDance sempre negou essa acusação.
O argumento, no entanto, motivou a elaboração da legislação que baniria o aplicativo no país caso ele não fosse vendido.
Os EUA temem que a China use as informações de mais de 170 milhões de usuários americanos da plataforma para atividades de espionagem. A ByteDance, dona do TikTok, por sua vez, sempre negou a acusação.