
Quadrilha junina faz homenagem a jovem morto em operação do Bope no Santo Amaro
A Quadrilha João Danado, tradicional na região, decidiu fazer a homenagem com uma apresentação em que os integrantes levavam diversos cartazes. Entre as inscrições, estavam “Favelado não é bandido” e “Herus Vive”. Quadrilha junina faz homenagem a jovem morto em operação do Bope no Santo Amaro
Amigos e parentes de Herus Guimarães Mendes fizeram uma festa junina em homenagem ao jovem morto durante uma operação do Batalhão de Operações Especiais (Bope) no Santo Amaro, na Zona Sul do Rio, no dia 7 de junho.
A Quadrilha João Danado, tradicional na região, decidiu fazer a homenagem com uma apresentação em que os integrantes levavam diversos cartazes. Entre as inscrições, estavam “Favelado não é bandido” e “Herus Vive”.
Silvio Terto, idealizador do evento, diz que a quadrilha pensou em cancelar o evento, mas desistiu:
“Em nome da memória do Herus, decidimos continuar, porque somos e seremos resistência. Essa homenagem é mais que justa para ele”, disse ele.
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Corpo de Herus é enterrado sob protestos da família
Herus Guimarães Mendes
Reprodução
Polícia e MP investigam
A Delegacia de Homicídios da Capital e o Ministério Público investigam o caso. Os 12 policiais que foram afastados após a operação foram ouvidos pela polícia.
Um deles, Daniel Sousa da Silva, do Batalhão de Operações Especiais (Bope), disse que foi o único de sua equipe a realizar disparos. No total, segundo ele, foram 20 disparos, feitos em dois momentos.
Ele afirma que os tiros foram uma resposta a disparos de traficantes contra a ação policial – contrariando a primeira nota da PM após o fato, que afirmava que os policiais não dispararam naquela noite. Em seu depoimento, o policial não menciona a realização de uma festa junina no local.
Sargento Daniel Sousa da Silva, do Bope
Reprodução
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A análise da perícia vai dizer se os disparos que mataram o office-boy foram feitos pelos policiais do Bope ou se por traficantes.
Médicos do Hospital Glória D’Or retiraram um projétil de fuzil do corpo de Herus. A bala, quase intacta, vai ser usada no confronto balístico com as armas dos policiais que participaram da operação.
Amigos e parentes de Herus Guimarães Mendes fizeram uma festa junina em homenagem ao jovem morto durante uma operação do Batalhão de Operações Especiais (Bope) no Santo Amaro, na Zona Sul do Rio, no dia 7 de junho.
A Quadrilha João Danado, tradicional na região, decidiu fazer a homenagem com uma apresentação em que os integrantes levavam diversos cartazes. Entre as inscrições, estavam “Favelado não é bandido” e “Herus Vive”.
Silvio Terto, idealizador do evento, diz que a quadrilha pensou em cancelar o evento, mas desistiu:
“Em nome da memória do Herus, decidimos continuar, porque somos e seremos resistência. Essa homenagem é mais que justa para ele”, disse ele.
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A Delegacia de Homicídios da Capital e o Ministério Público investigam o caso. Os 12 policiais que foram afastados após a operação foram ouvidos pela polícia.
Um deles, Daniel Sousa da Silva, do Batalhão de Operações Especiais (Bope), disse que foi o único de sua equipe a realizar disparos. No total, segundo ele, foram 20 disparos, feitos em dois momentos.
Ele afirma que os tiros foram uma resposta a disparos de traficantes contra a ação policial – contrariando a primeira nota da PM após o fato, que afirmava que os policiais não dispararam naquela noite. Em seu depoimento, o policial não menciona a realização de uma festa junina no local.
Sargento Daniel Sousa da Silva, do Bope
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A análise da perícia vai dizer se os disparos que mataram o office-boy foram feitos pelos policiais do Bope ou se por traficantes.
Médicos do Hospital Glória D’Or retiraram um projétil de fuzil do corpo de Herus. A bala, quase intacta, vai ser usada no confronto balístico com as armas dos policiais que participaram da operação.