
PM busca hospital militar como paciente, ao deslocar ombro, e é preso por desrespeito a superior em SP
Defesa do policial militar argumenta que ele gravava áudio da conversa com médico militar e questionou respeitosamente uma ordem para interromper o registro. PM foi encaminhado ao Presídio Romão Gomes. PM preso em hospital militar por desrespeito a superior
Reprodução
Um policial militar (PM) foi preso na tarde desta quarta-feira (18), no Hospital da Polícia Militar, no Tucuruvi, Zona Norte de São Paulo, por supostamente ter desrespeitado um superior durante atendimento médico.
A defesa de Lucas Neto, o policial preso, argumenta que ele havia procurado o hospital como paciente, devido a um deslocamento no ombro, e não como subordinado.
Um vídeo publicado no Instagram denuncia que o PM teria ido ao hospital acompanhado de uma advogada, já pelo conhecimento prévio de que médicos militares têm tratado subordinados com desrespeito.
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Ainda segundo a publicação na rede social, a advogada teria sido impedida de fazer qualquer registro em áudio ou vídeo do atendimento do policial. Ele mesmo, então, teria entrado no hospital gravando o áudio da conversa, e um capitão que é médico teria ordenado que Lucas interrompesse a gravação.
Ao questionar a decisão – segundo o vídeo, respeitosamente –, o PM recebeu voz de prisão.
Em nota emitida pela Secretaria de Segurança de São Paulo (SSP), a Polícia Militar informou que “um policial militar foi preso em flagrante durante atendimento médico realizado no Hospital da Polícia Militar por infração ao Código Penal Militar (Artigo160). Ele foi encaminhado ao Presídio Militar Romão Gomes (PMRG), onde permanece detido”.
A nota diz ainda que “todas as circunstâncias dos fatos são apuradas por meio de Inquérito Policial Militar (IPM), em andamento”.
O artigo do Código Militar mencionado faz referência a “desrespeitar superior diante de outro militar”. A pena é “detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave”.
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Um policial militar (PM) foi preso na tarde desta quarta-feira (18), no Hospital da Polícia Militar, no Tucuruvi, Zona Norte de São Paulo, por supostamente ter desrespeitado um superior durante atendimento médico.
A defesa de Lucas Neto, o policial preso, argumenta que ele havia procurado o hospital como paciente, devido a um deslocamento no ombro, e não como subordinado.
Um vídeo publicado no Instagram denuncia que o PM teria ido ao hospital acompanhado de uma advogada, já pelo conhecimento prévio de que médicos militares têm tratado subordinados com desrespeito.
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Ainda segundo a publicação na rede social, a advogada teria sido impedida de fazer qualquer registro em áudio ou vídeo do atendimento do policial. Ele mesmo, então, teria entrado no hospital gravando o áudio da conversa, e um capitão que é médico teria ordenado que Lucas interrompesse a gravação.
Ao questionar a decisão – segundo o vídeo, respeitosamente –, o PM recebeu voz de prisão.
Em nota emitida pela Secretaria de Segurança de São Paulo (SSP), a Polícia Militar informou que “um policial militar foi preso em flagrante durante atendimento médico realizado no Hospital da Polícia Militar por infração ao Código Penal Militar (Artigo160). Ele foi encaminhado ao Presídio Militar Romão Gomes (PMRG), onde permanece detido”.
A nota diz ainda que “todas as circunstâncias dos fatos são apuradas por meio de Inquérito Policial Militar (IPM), em andamento”.
O artigo do Código Militar mencionado faz referência a “desrespeitar superior diante de outro militar”. A pena é “detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave”.