1 min read
PF identificou mais de 60 mil consultas ilegais feita pela ‘Abin paralela’ entre 2019 e 2021
A Polícia Federal (PF) identificou que 60.734 consultas ilegais de geolocalização foram realizadas pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) entre 2019 e 2021. As buscas usaram o sistema First Mile, adquirido por dispensa de licitação por R$ 5,7 milhões, sem autorização judicial.
O sigilo do inquérito foi derrubado nesta quarta-feira (18) pelo ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo o relatório final entregue ao Supremo, o sistema foi operado de forma clandestina para rastrear a localização de celulares em tempo real, inclusive de figuras públicas como o próprio ministro, de Gilmar Mendes, de Jean Wyllys e do jornalista Leandro Demori.
A PF identificou 34 perfis de acesso, ligados a servidores da Abin. O principal operador foi responsável por 33.225 consultas — mais da metade do total.
O sigilo do inquérito foi derrubado nesta quarta-feira (18) pelo ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo o relatório final entregue ao Supremo, o sistema foi operado de forma clandestina para rastrear a localização de celulares em tempo real, inclusive de figuras públicas como o próprio ministro, de Gilmar Mendes, de Jean Wyllys e do jornalista Leandro Demori.
A PF identificou 34 perfis de acesso, ligados a servidores da Abin. O principal operador foi responsável por 33.225 consultas — mais da metade do total.