
Petrobras assina convênio para impulsionar operações offshore em SP
Parceria com o Governo do Estado de São Paulo, a agência InvestSP e a associação Brazilian Energy Council (Brenc) foi assinada durante evento em Santos, no litoral de São Paulo. Convênio da Petrobras foi assinado no evento SP Offshore 2025
Divulgação/Petrobras
A Petrobras assinou um convênio com o Governo de São Paulo, a agência InvestSP e a associação Brazilian Energy Council (Brenc) para impulsionar o setor offshore no litoral paulista. A iniciativa visa fortalecer a cadeia produtiva de petróleo, gás e energia no país.
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O acordo faz parte do Planejamento Estratégico 2050 e do Plano de Negócios 2025-2029 da estatal, que preveem investimentos de cerca de US$ 111 bilhões. Desse total, cerca de US$ 77 bilhões serão destinados a projetos de exploração e produção, incluindo bacias localizadas na costa paulista.
A parceria, formalizada na quarta-feira (25), parceria estabelece diretrizes para ações coordenadas de infraestrutura, qualificação de mão de obra, inovação, regulação e sustentabilidade. A meta é transformar o litoral de São Paulo em um dos principais polos de operações offshore do Brasil.
Segundo Dimitrios Magalhães, gerente executivo de Projetos de Desenvolvimento da Produção da Petrobras, as ações conjuntas preveem um estudo de oportunidades envolvendo logística, capacitação profissional, financiamento e ambiente regulatório, todos considerados fundamentais para viabilizar o crescimento do setor.
Já para Lilian Barreto, gerente executiva do Centro de Pesquisas, Desenvolvimento e Inovação Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes) da Petrobras, o desenvolvimento dessas atividades no litoral paulista é estratégico para garantir a segurança energética do país.
Ela ressaltou que a Petrobras responde por 90% da produção nacional de óleo e gás natural e parte dela é fruto das bases no litoral paulista. “Fomentar ações que visam o investimento e o desenvolvimento do potencial offshore da região colabora para a sustentabilidade do nosso negócio e do fortalecimento do setor no Brasil”, disse Barreto, em nota divulgada pela empresa.
Assinatura
Além de Dimitrios Magalhães, assinaram o convênio Jorge Lima (secretário estadual de Desenvolvimento Econômico), Thiago Camargo (diretor de Projetos e Inovação da InvestSP) e Eduardo Varela (diretor-fundador da Brenc). O ato ocorreu na abertura do evento SP Offshore 2025, realizado em Santos, no litoral paulista.
Mais de 1,3 mil pessoas participaram do SP Offshore 2025
Divulgação/Carla Oliveira
SP Offshore 2025
O evento SP Offshore discutiu os principais desafios e oportunidades do setor de petróleo, gás e energia no Brasil, quando mais de 1,3 mil pessoas se reuniram no Santos Convention Center.
A necessidade de modernização do processo de licenciamento ambiental foi uma das pautas abordadas. Segundo os especialistas, a falta de uma legislação específica sobre o tema compromete a previsibilidade e a segurança jurídica de investidores. Por isso, a indústria deve participar do diálogo para a criação das novas normas.
Durante os debates, o cenário de gás natural no país também foi analisado. Segundo uma das especialistas, o crescimento do setor depende de um ambiente regulatório com previsibilidade, pois a demanda por gás deve crescer 3,5% ao ano até 2034, mas os investidores buscam garantias antes de ampliar projetos.
Durante a discussão, São Paulo foi apontada como uma região atrativa para escoamento de gás natural, pois possui mais de 4 mil km de gasodutos. Além disso, a produção de biometano também foi destaque como um potencial paulista.
“São Paulo já tem 60% da participação de renováveis na matriz. Nosso potencial de biometano chega a 6,4 milhões de metros cúbicos por dia”, disse a subsecretária estadual de Energia e Mineração, Marisa Barros, em nota divulgada pela organização do evento.
Tecnologia
O uso de inteligência artificial e sistemas autônomos também foram debatidos pelos especialistas, pois as tecnologias estão modificando a operação de plataformas e instalações offshore.
A tendência de inovação, inclusive, impulsionou a criação de um distrito tecnológico do Senai-SP voltado ao setor, que já conta com mais de 500 profissionais e uma carteira de projetos que soma R$ 600 milhões.
Para a especialista Andrea Pontual Weydmann, do Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes), São Paulo é um dos principais polos de inovação. “Temos mais de 200 contratos, da pesquisa básica às aplicações em empresas. Mas o desafio é transformar ciência em produto final”, afirmou.
Desta forma, a Petrobras lançou, junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), um fundo de R$ 500 milhões voltado ao apoio de startups.
No evento, ainda foi assinado o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA), que abre caminho para o leilão do Porto de São Sebastião. O SP Offshore 2025 segue com programação nesta quinta-feira (26).
VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos
Divulgação/Petrobras
A Petrobras assinou um convênio com o Governo de São Paulo, a agência InvestSP e a associação Brazilian Energy Council (Brenc) para impulsionar o setor offshore no litoral paulista. A iniciativa visa fortalecer a cadeia produtiva de petróleo, gás e energia no país.
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O acordo faz parte do Planejamento Estratégico 2050 e do Plano de Negócios 2025-2029 da estatal, que preveem investimentos de cerca de US$ 111 bilhões. Desse total, cerca de US$ 77 bilhões serão destinados a projetos de exploração e produção, incluindo bacias localizadas na costa paulista.
A parceria, formalizada na quarta-feira (25), parceria estabelece diretrizes para ações coordenadas de infraestrutura, qualificação de mão de obra, inovação, regulação e sustentabilidade. A meta é transformar o litoral de São Paulo em um dos principais polos de operações offshore do Brasil.
Segundo Dimitrios Magalhães, gerente executivo de Projetos de Desenvolvimento da Produção da Petrobras, as ações conjuntas preveem um estudo de oportunidades envolvendo logística, capacitação profissional, financiamento e ambiente regulatório, todos considerados fundamentais para viabilizar o crescimento do setor.
Já para Lilian Barreto, gerente executiva do Centro de Pesquisas, Desenvolvimento e Inovação Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes) da Petrobras, o desenvolvimento dessas atividades no litoral paulista é estratégico para garantir a segurança energética do país.
Ela ressaltou que a Petrobras responde por 90% da produção nacional de óleo e gás natural e parte dela é fruto das bases no litoral paulista. “Fomentar ações que visam o investimento e o desenvolvimento do potencial offshore da região colabora para a sustentabilidade do nosso negócio e do fortalecimento do setor no Brasil”, disse Barreto, em nota divulgada pela empresa.
Assinatura
Além de Dimitrios Magalhães, assinaram o convênio Jorge Lima (secretário estadual de Desenvolvimento Econômico), Thiago Camargo (diretor de Projetos e Inovação da InvestSP) e Eduardo Varela (diretor-fundador da Brenc). O ato ocorreu na abertura do evento SP Offshore 2025, realizado em Santos, no litoral paulista.
Mais de 1,3 mil pessoas participaram do SP Offshore 2025
Divulgação/Carla Oliveira
SP Offshore 2025
O evento SP Offshore discutiu os principais desafios e oportunidades do setor de petróleo, gás e energia no Brasil, quando mais de 1,3 mil pessoas se reuniram no Santos Convention Center.
A necessidade de modernização do processo de licenciamento ambiental foi uma das pautas abordadas. Segundo os especialistas, a falta de uma legislação específica sobre o tema compromete a previsibilidade e a segurança jurídica de investidores. Por isso, a indústria deve participar do diálogo para a criação das novas normas.
Durante os debates, o cenário de gás natural no país também foi analisado. Segundo uma das especialistas, o crescimento do setor depende de um ambiente regulatório com previsibilidade, pois a demanda por gás deve crescer 3,5% ao ano até 2034, mas os investidores buscam garantias antes de ampliar projetos.
Durante a discussão, São Paulo foi apontada como uma região atrativa para escoamento de gás natural, pois possui mais de 4 mil km de gasodutos. Além disso, a produção de biometano também foi destaque como um potencial paulista.
“São Paulo já tem 60% da participação de renováveis na matriz. Nosso potencial de biometano chega a 6,4 milhões de metros cúbicos por dia”, disse a subsecretária estadual de Energia e Mineração, Marisa Barros, em nota divulgada pela organização do evento.
Tecnologia
O uso de inteligência artificial e sistemas autônomos também foram debatidos pelos especialistas, pois as tecnologias estão modificando a operação de plataformas e instalações offshore.
A tendência de inovação, inclusive, impulsionou a criação de um distrito tecnológico do Senai-SP voltado ao setor, que já conta com mais de 500 profissionais e uma carteira de projetos que soma R$ 600 milhões.
Para a especialista Andrea Pontual Weydmann, do Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes), São Paulo é um dos principais polos de inovação. “Temos mais de 200 contratos, da pesquisa básica às aplicações em empresas. Mas o desafio é transformar ciência em produto final”, afirmou.
Desta forma, a Petrobras lançou, junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), um fundo de R$ 500 milhões voltado ao apoio de startups.
No evento, ainda foi assinado o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA), que abre caminho para o leilão do Porto de São Sebastião. O SP Offshore 2025 segue com programação nesta quinta-feira (26).
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