
Mulher é encontrada morta com sinais de enforcamento no Recanto das Emas, no DF; companheiro está desaparecido
Este é o 13º caso registrado como feminicídio no DF desde o início do ano. Fachada de casa onde mulher foi encontrada morta no Recanto das Emas (DF)
Polícia Civil do DF/Reprodução
A Polícia Civil do Distrito Federal investiga um suposto feminicídio no Recanto das Emas. O corpo de uma mulher, identificada como Raquel Gomes Nunes, foi encontrado em casa, com sinais de enforcamento.
O corpo foi encontrado pela filha de Raquel. A suspeita é de que o companheiro, Fábio de Souza Santos , de 24 anos, seja o autor do crime. O homem está desaparecido.
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Este é o 13º crime registrado como feminicídio em 2025 no DF (saiba mais abaixo).
DF registrou 12 assassinatos de mulheres como feminicídio em 2025
5 de janeiro: Ana Moura Virtuoso, na Estrutural;
15 de janeiro: Elaine da Silva Rodrigues, em Planaltina;
24 de fevereiro: Géssica Moreira de Sousa, em Planaltina;
26 de fevereiro: Ana Rosa Brandão, no Cruzeiro;
29 de março: Dayane Barbosa, na Fercal;
31 de março: Maria José Ferreira, no Recanto das Emas;
1º de abril: Marcela Rocha Alencar, no Paranoá;
9 de abril: vítima não identificada, no Park Way (em investigação);
19 de abril: Valdete Silva Barros, no Sol Nascente;
18 de maio: Vanessa da Conceição Gomes, em Samambaia;
19 de maio: Liliane Cristina Silva de Carvalho, em Ceilândia;
7 de junho: Telma Senhorinha da Silva, no Setor Lucio Costa.
Dois casos de feminicídio foram descartados
No Distrito Federal, os assassinatos de mulheres são sempre investigados como feminicídio, em um primeiro momento. Conforme a Secretaria de Segurança Pública, até domingo (8), dois casos foram descartados:
A morte de Gilvana de Sousa, de 46 anos, encontrada em uma região de mata entre Taguatinga e Samambaia.
No inicio da investigação, a suspeita era que ela teria sido atingida por uma pedra, ou agredida com pauladas, durante a madrugada. No entanto, segundo a PCDF, a investigação apontou para “eventual morte natural, não subsistindo, até o momento, indícios de morte violenta, muito menos feminicídio”.
O assassinato de Rosimeire Gomes Tavares, de 51 anos, que começou a ser investigado como feminicídio, mas teve a tipificação alterada para homicídio.
De acordo com as investigações, o crime foi motivado por constantes brigas entre dois suspeitos e a vítima, que eram vizinhos na Cidade Ocidental, em Goiás.
Todas vítimas tinham filhos
O que é feminicídio?
Dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP) — até 13 de maio — mostram que:
Em 88,9% dos casos, as vítimas não haviam registrado ocorrência contra o agressor;
44,4% sofreram violência anterior ao feminicídio;
A maioria dos assassinatos foi cometida com arma branca (44%), seguida de asfixia (22%), agressão física (22%) e arma de fogo (11%);
Em 44% dos casos, o crime ocorreu dentro de casa;
Em 55% dos feminicídios, a motivação alegada pelos assassinos foi ciúmes;
Todas as vítimas eram mães.
Onde denunciar?
Pelo número 129 da Central de Atendimento da Defensoria Pública — com dígito exclusivo para atendimento de mulheres em situação de violência;
Em uma delegacia de polícia, de preferência nas Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher (Deam);
Pelo número 190 da Polícia Militar em caso de emergência;
Pelo aplicativo Direitos Humanos Brasil;
Pelo site da Ouvidora Nacional dos Direitos Humanos, do Governo Federal;
Pelo número 180, que é gratuito.
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Polícia Civil do DF/Reprodução
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O corpo foi encontrado pela filha de Raquel. A suspeita é de que o companheiro, Fábio de Souza Santos , de 24 anos, seja o autor do crime. O homem está desaparecido.
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15 de janeiro: Elaine da Silva Rodrigues, em Planaltina;
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26 de fevereiro: Ana Rosa Brandão, no Cruzeiro;
29 de março: Dayane Barbosa, na Fercal;
31 de março: Maria José Ferreira, no Recanto das Emas;
1º de abril: Marcela Rocha Alencar, no Paranoá;
9 de abril: vítima não identificada, no Park Way (em investigação);
19 de abril: Valdete Silva Barros, no Sol Nascente;
18 de maio: Vanessa da Conceição Gomes, em Samambaia;
19 de maio: Liliane Cristina Silva de Carvalho, em Ceilândia;
7 de junho: Telma Senhorinha da Silva, no Setor Lucio Costa.
Dois casos de feminicídio foram descartados
No Distrito Federal, os assassinatos de mulheres são sempre investigados como feminicídio, em um primeiro momento. Conforme a Secretaria de Segurança Pública, até domingo (8), dois casos foram descartados:
A morte de Gilvana de Sousa, de 46 anos, encontrada em uma região de mata entre Taguatinga e Samambaia.
No inicio da investigação, a suspeita era que ela teria sido atingida por uma pedra, ou agredida com pauladas, durante a madrugada. No entanto, segundo a PCDF, a investigação apontou para “eventual morte natural, não subsistindo, até o momento, indícios de morte violenta, muito menos feminicídio”.
O assassinato de Rosimeire Gomes Tavares, de 51 anos, que começou a ser investigado como feminicídio, mas teve a tipificação alterada para homicídio.
De acordo com as investigações, o crime foi motivado por constantes brigas entre dois suspeitos e a vítima, que eram vizinhos na Cidade Ocidental, em Goiás.
Todas vítimas tinham filhos
O que é feminicídio?
Dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP) — até 13 de maio — mostram que:
Em 88,9% dos casos, as vítimas não haviam registrado ocorrência contra o agressor;
44,4% sofreram violência anterior ao feminicídio;
A maioria dos assassinatos foi cometida com arma branca (44%), seguida de asfixia (22%), agressão física (22%) e arma de fogo (11%);
Em 44% dos casos, o crime ocorreu dentro de casa;
Em 55% dos feminicídios, a motivação alegada pelos assassinos foi ciúmes;
Todas as vítimas eram mães.
Onde denunciar?
Pelo número 129 da Central de Atendimento da Defensoria Pública — com dígito exclusivo para atendimento de mulheres em situação de violência;
Em uma delegacia de polícia, de preferência nas Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher (Deam);
Pelo número 190 da Polícia Militar em caso de emergência;
Pelo aplicativo Direitos Humanos Brasil;
Pelo site da Ouvidora Nacional dos Direitos Humanos, do Governo Federal;
Pelo número 180, que é gratuito.
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