
Morador do DF visitou Indonésia em 2023 e desistiu de fazer trilha em vulcão: ‘decisão difícil’
Monte Rinjani é um dos destinos mais procurados pelos turistas no país. Brasileira sofreu acidente no local no sábado (21); morte foi confirmada nesta terça (24). Vinícius Santos visitou Indonésia e desistiu de fazer trilha em vulcão.
O brasiliense Vinícius Santos, que viajou para a Indonésia em dezembro de 2023, relatou a falta de infraestrutura e segurança em passeios turísticos no país.
O alerta ganha relevância após a brasileira Juliana Marins ser resgatada sem vida após cair em uma cratera próxima a um vulcão.
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“Uma das falas marcantes de um dos guias era para que você não tocasse em nada, não pisasse em nada ou comesse nada diferente, porque caso acontecesse algum acidente, a chance de receber socorro naquela região seria bem pequena”, relata Vinícius.
Ele desistiu de fazer a trilha do Monte Rinjani, o segundo vulcão mais alto do país, após perceber os riscos envolvidos.
Segundo ele, a informalidade e a falta de preparo no local o fizeram repensar o passeio.
Perigos na trilha
Monte Rinjani
Getty Images
Com 3.726 metros de altitude, o Monte Rinjani fica na ilha de Lombok e é um dos destinos mais procurados do país.
No entanto, segundo dados oficiais do governo indonésio, a trilha já registrou 180 acidentes e oito mortes nos últimos cinco anos.
O local é considerado uma das trilhas mais desafiadoras, com trechos íngremes, instabilidade climática e grandes riscos. Vinícius explica que o trajeto exige que os turistas passem dias no local e enfrentem condições adversas, como frio, altitude elevada e pouca infraestrutura.
“Os guias normalmente não têm equipamentos básicos, como lanternas ou kits de primeiros socorros. A falta de sinalização e o improviso me deixaram muito preocupado”, relatou.
Ele também destaca a ausência de socorro eficiente em caso de emergências. “Uma das falas marcantes de um dos guias era que não se deveria tocar, pisar ou comer nada diferente, porque, caso acontecesse algum acidente, a chance de receber ajuda seria muito pequena”, disse.
Mesmo após pagar o passeio, Vinícius decidiu não arriscar. “Fiquei pensando: ‘Se algo der errado, como vão socorrer?’. Foi uma decisão difícil, mas me senti mais seguro evitando a trilha”, contou.
O relato de Vinícius chama atenção para a precariedade de regulamentação em atrações turísticas em países como a Indonésia, especialmente em regiões de difícil acesso.
“Falta sinalização, falta treinamento dos guias, entendeu? A experiência que eu tive e o que eu notei é que é tudo muito amador”, alerta o brasiliense.
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Ele desistiu de fazer a trilha do Monte Rinjani, o segundo vulcão mais alto do país, após perceber os riscos envolvidos.
Segundo ele, a informalidade e a falta de preparo no local o fizeram repensar o passeio.
Perigos na trilha
Monte Rinjani
Getty Images
Com 3.726 metros de altitude, o Monte Rinjani fica na ilha de Lombok e é um dos destinos mais procurados do país.
No entanto, segundo dados oficiais do governo indonésio, a trilha já registrou 180 acidentes e oito mortes nos últimos cinco anos.
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Ele também destaca a ausência de socorro eficiente em caso de emergências. “Uma das falas marcantes de um dos guias era que não se deveria tocar, pisar ou comer nada diferente, porque, caso acontecesse algum acidente, a chance de receber ajuda seria muito pequena”, disse.
Mesmo após pagar o passeio, Vinícius decidiu não arriscar. “Fiquei pensando: ‘Se algo der errado, como vão socorrer?’. Foi uma decisão difícil, mas me senti mais seguro evitando a trilha”, contou.
O relato de Vinícius chama atenção para a precariedade de regulamentação em atrações turísticas em países como a Indonésia, especialmente em regiões de difícil acesso.
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