
Laudo pericial complementar reafirma que vice-prefeito de Rio Preto não disse termo racista para segurança do Palmeiras
Segundo o Instituto de Criminalística da Polícia Civil, que manteve a conclusão do primeiro laudo, Fábio Marcondes (PL) falou “paca véia” e não “macaco véio” durante confusão com segurança do Palmeiras, após partida em Mirassol, em fevereiro deste ano. Caso de injúria racial envolvendo vice-prefeito de Rio Preto tem novos desdobramentos
O laudo pericial complementar que a Polícia Civil de São José do Rio Preto (SP) pediu no caso do vídeo em que o vice-prefeito da cidade é acusado de cometer injúria racial contra um segurança do Palmeiras, após a partida contra o Mirassol, em fevereiro de 2025, manteve a conclusão de que Fábio Marcondes (PL) não falou termos racistas.
📲 Participe do canal do g1 Rio Preto e Araçatuba no WhatsApp
O laudo pericial foi concluído no dia 6 de maio. Na ocasião, o documento descartou que Marcondes tenha pronunciado a palavra “macaco” após a análise da gravação.
O laudo complementar foi realizado pela mesma perita do primeiro, Tatiana de Souza Machado. Segundo apurado pela TV TEM, que teve acesso ao laudo complementar, a perita afirma novamente que ele disse “paca véia”, e não “macaco véio”.
Fábio Marcondes já foi ouvido sobre o episódio mas a TV TEM e o g1 não tiveram acesso ao depoimento.
Vice-prefeito de Rio Preto, Fábio Marcondes (PL), é investigado por injúria racial após xingar segurança do Palmeiras
Reprodução/TV Globo
A investigação também teve uma mudança de responsáveis pelo caso. O delegado Antônio Honório do Nascimento foi transferido para Fernandópolis e o delegado seccional de Fernandópolis, Everson Aparecido Contelli, assume o caso. A mudança foi comunicada em portaria publicada nesta quarta-feira (18).
A defesa de Marcondes foi procurada mas ainda não se posicionou sobre o novo laudo. Já o advogado do Palmeiras afirmou que “o resultado do laudo não surpreende, já que foi realizado pela mesma perita”, e informou que “vai analisar o que pode ser feito agora”.
Laudo particular do Palmeiras
Antes do resultado do laudo complementar, o Palmeiras também realizou um laudo pericial, porém particular, para analisar o vídeo. O laudo indicou que o vice-prefeito de São José do Rio Preto (SP), Fábio Marcondes (PL) pronunciou a palavra “macaco” contra o segurança.
O documento de 21 páginas, que foi obtido pela reportagem no dia 20 de maio, é de um instituto de perícias de Curitiba e detalha o áudio do vídeo, feito por uma equipe de reportagem da TV TEM, que registrou a briga.
Na análise do instituto, a perícia fez uma transcrição fonética e comprovou que o vídeo não sofreu edição que alterasse a fala de Fábio Marcondes.
“Identificado foi a formação do ataque silábico e nasalização da consoante “m”, em consistência ao núcleo esperado pela própria continuidade da fala”, escreveu o instituto na análise da perícia.
Laudo do Centro de Perícia de Curitiba indica que vice-prefeito de Rio Preto (SP) disse termo racista
Divulgação
Linha do tempo sobre o caso
O caso ocorreu após uma partida de futebol em Mirassol (SP), no dia 23 de fevereiro. Na imagem, Marcondes aparece xingando o funcionário de “lixo”. Na sequência, quando o vice-prefeito está de costas para a câmera, é possível ouvir um grito. Imediatamente, um dos seguranças diz: “Racismo, não” (assista ao vídeo abaixo).
Segurança do Palmeiras é vítima de injúria racial em Mirassol
Na manhã do dia 24 de fevereiro, Marcondes pediu exoneração do cargo de secretário de Obras, que ele acumulava, e solicitou licença médica da função de vice-prefeito pelo período de 20 dias.
Depois disso, ele retornou às atividades na prefeitura, onde ocupou somente o cargo de vice-prefeito. Entre os dias 16 e 26 de abril, o vice-prefeito também se licenciou, sem remuneração, devido a uma viagem ao exterior.
Investigado por racismo contra segurança do Palmeiras, vice-prefeito de Rio Preto ‘reassume’ cargo e se defende nas redes sociais.
Reprodução
Em maio, o vice reassumiu a Secretaria Municipal de Obras, depois de ficar afastado desde o início da investigação por injúria racial.
Veja mais notícias da região em g1 Rio Preto e Araçatuba.
VÍDEOS: confira as reportagens da TV TEM
d
O laudo pericial complementar que a Polícia Civil de São José do Rio Preto (SP) pediu no caso do vídeo em que o vice-prefeito da cidade é acusado de cometer injúria racial contra um segurança do Palmeiras, após a partida contra o Mirassol, em fevereiro de 2025, manteve a conclusão de que Fábio Marcondes (PL) não falou termos racistas.
📲 Participe do canal do g1 Rio Preto e Araçatuba no WhatsApp
O laudo pericial foi concluído no dia 6 de maio. Na ocasião, o documento descartou que Marcondes tenha pronunciado a palavra “macaco” após a análise da gravação.
O laudo complementar foi realizado pela mesma perita do primeiro, Tatiana de Souza Machado. Segundo apurado pela TV TEM, que teve acesso ao laudo complementar, a perita afirma novamente que ele disse “paca véia”, e não “macaco véio”.
Fábio Marcondes já foi ouvido sobre o episódio mas a TV TEM e o g1 não tiveram acesso ao depoimento.
Vice-prefeito de Rio Preto, Fábio Marcondes (PL), é investigado por injúria racial após xingar segurança do Palmeiras
Reprodução/TV Globo
A investigação também teve uma mudança de responsáveis pelo caso. O delegado Antônio Honório do Nascimento foi transferido para Fernandópolis e o delegado seccional de Fernandópolis, Everson Aparecido Contelli, assume o caso. A mudança foi comunicada em portaria publicada nesta quarta-feira (18).
A defesa de Marcondes foi procurada mas ainda não se posicionou sobre o novo laudo. Já o advogado do Palmeiras afirmou que “o resultado do laudo não surpreende, já que foi realizado pela mesma perita”, e informou que “vai analisar o que pode ser feito agora”.
Laudo particular do Palmeiras
Antes do resultado do laudo complementar, o Palmeiras também realizou um laudo pericial, porém particular, para analisar o vídeo. O laudo indicou que o vice-prefeito de São José do Rio Preto (SP), Fábio Marcondes (PL) pronunciou a palavra “macaco” contra o segurança.
O documento de 21 páginas, que foi obtido pela reportagem no dia 20 de maio, é de um instituto de perícias de Curitiba e detalha o áudio do vídeo, feito por uma equipe de reportagem da TV TEM, que registrou a briga.
Na análise do instituto, a perícia fez uma transcrição fonética e comprovou que o vídeo não sofreu edição que alterasse a fala de Fábio Marcondes.
“Identificado foi a formação do ataque silábico e nasalização da consoante “m”, em consistência ao núcleo esperado pela própria continuidade da fala”, escreveu o instituto na análise da perícia.
Laudo do Centro de Perícia de Curitiba indica que vice-prefeito de Rio Preto (SP) disse termo racista
Divulgação
Linha do tempo sobre o caso
O caso ocorreu após uma partida de futebol em Mirassol (SP), no dia 23 de fevereiro. Na imagem, Marcondes aparece xingando o funcionário de “lixo”. Na sequência, quando o vice-prefeito está de costas para a câmera, é possível ouvir um grito. Imediatamente, um dos seguranças diz: “Racismo, não” (assista ao vídeo abaixo).
Segurança do Palmeiras é vítima de injúria racial em Mirassol
Na manhã do dia 24 de fevereiro, Marcondes pediu exoneração do cargo de secretário de Obras, que ele acumulava, e solicitou licença médica da função de vice-prefeito pelo período de 20 dias.
Depois disso, ele retornou às atividades na prefeitura, onde ocupou somente o cargo de vice-prefeito. Entre os dias 16 e 26 de abril, o vice-prefeito também se licenciou, sem remuneração, devido a uma viagem ao exterior.
Investigado por racismo contra segurança do Palmeiras, vice-prefeito de Rio Preto ‘reassume’ cargo e se defende nas redes sociais.
Reprodução
Em maio, o vice reassumiu a Secretaria Municipal de Obras, depois de ficar afastado desde o início da investigação por injúria racial.
Veja mais notícias da região em g1 Rio Preto e Araçatuba.
VÍDEOS: confira as reportagens da TV TEM
d