
Justiça pede prisão de grupo suspeito de falsificar Ozempic no Rio
Segundo a denúncia do Ministério Público que foi aceita pela Justiça, eles distraíam entregadores de farmácia para conseguir trocar o medicamento por insulina. Justiça pede prisão de grupo suspeito de falsificar Ozempic no Rio
A Justiça do Rio determinou a prisão de três acusados de falsificar caixas de Ozempic e trocar o medicamento por insulina. O remédio é usado para o tratamento de diabetes e emagrecimento.
Segundo a denúncia do Ministério Público que foi aceita pela Justiça, eles distraíam entregadores de farmácia para conseguir trocar o medicamento por insulina. A embalagem suspeita tem cores mais escuras, segundo as investigações.
A denúncia cita o caso de uma mulher de Ipanema, na Zona Sul, que foi hospitalizada depois de aplicar a insulina como se fosse Ozempic.
Foram denunciados Wendell Augusto Souza Lopes, que chegou a ser preso em novembro do ano passado; o irmão dele, Wandell Augusto Souza Lopes; George Moreno Souza Do Bomfim. Eles vão responder pelos crimes de associação criminosa e estelionato.
Como agia o grupo
Ozempic
Adobe Stock
O grupo agia sempre da mesma forma: o Ozempic era pedido com a opção de frete com pagamento na entrega. O entregador dava o produto para Wandell, que ficava dentro de um carro, com a desculpa de verificar a qualidade do medicamento.
Enquanto isso, do lado de fora, o outro integrante da quadrilha simulava o pagamento com um cartão de crédito que não funcionava, pra distrair o entregador. Nesse momento, Wendel trocava o produto original pelo insulina.
Quando não recebia o pagamento, o entregador voltava para a farmácia com o produto adulterado, sem saber do esquema.
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As investigações da 13ª DP (Ipanema) e da Delegacia do Consumidor (Decon) identificaram mais de 80 casos.
“Tem relatos de medicações que foram substituídas por insulina, o que provoca uma queda importante da glicose no sangue, hipoglicemia, pode causar crises convulsivas, principalmente em pacientes não diabéticos”, disse a endocrinologista Lívia Brunelli.
O médico Renato Redorat, coordenador da Sociedade Brasileira de Diabetes, diz que é importante identificar como reconhecer a caneta onde fica o medicamento:
“O site da Anvisa dispõe de um link em que você digitar o produto comprado e verificar se aquele lote é verdadeiro ou não”, afirmou.
A Justiça do Rio determinou a prisão de três acusados de falsificar caixas de Ozempic e trocar o medicamento por insulina. O remédio é usado para o tratamento de diabetes e emagrecimento.
Segundo a denúncia do Ministério Público que foi aceita pela Justiça, eles distraíam entregadores de farmácia para conseguir trocar o medicamento por insulina. A embalagem suspeita tem cores mais escuras, segundo as investigações.
A denúncia cita o caso de uma mulher de Ipanema, na Zona Sul, que foi hospitalizada depois de aplicar a insulina como se fosse Ozempic.
Foram denunciados Wendell Augusto Souza Lopes, que chegou a ser preso em novembro do ano passado; o irmão dele, Wandell Augusto Souza Lopes; George Moreno Souza Do Bomfim. Eles vão responder pelos crimes de associação criminosa e estelionato.
Como agia o grupo
Ozempic
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O grupo agia sempre da mesma forma: o Ozempic era pedido com a opção de frete com pagamento na entrega. O entregador dava o produto para Wandell, que ficava dentro de um carro, com a desculpa de verificar a qualidade do medicamento.
Enquanto isso, do lado de fora, o outro integrante da quadrilha simulava o pagamento com um cartão de crédito que não funcionava, pra distrair o entregador. Nesse momento, Wendel trocava o produto original pelo insulina.
Quando não recebia o pagamento, o entregador voltava para a farmácia com o produto adulterado, sem saber do esquema.
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As investigações da 13ª DP (Ipanema) e da Delegacia do Consumidor (Decon) identificaram mais de 80 casos.
“Tem relatos de medicações que foram substituídas por insulina, o que provoca uma queda importante da glicose no sangue, hipoglicemia, pode causar crises convulsivas, principalmente em pacientes não diabéticos”, disse a endocrinologista Lívia Brunelli.
O médico Renato Redorat, coordenador da Sociedade Brasileira de Diabetes, diz que é importante identificar como reconhecer a caneta onde fica o medicamento:
“O site da Anvisa dispõe de um link em que você digitar o produto comprado e verificar se aquele lote é verdadeiro ou não”, afirmou.