Homem chama ambulância e diz que só queria carona até um bar; falso paciente é investigado
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Homem chama ambulância e diz que só queria carona até um bar; falso paciente é investigado

Durante a ligação, homem diz estava passando mal para convencer deslocamento do veículo. Procuradoria-Geral do Município de Santa Quitéria e a Direção do Hospital Municipal repudiaram o ato e buscam responsabilizar o falso paciente. Homem chama ambulância para ir ao bar em Santa Quitéria
Um homem acionou uma ambulância alegando estar passando mal, foi socorrido e no trajeto para o hospital admitiu que queria apenas uma carona para ir ao bar, onde ele ficou, na cidade de Santa Quitéria, no interior do Ceará, na última quarta-feira (18).
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Segundo os socorristas, no momento do atendimento, o falso paciente alegou que estava com dores no peito. Quando estava no caminho para o Hospital Municipal de Santa Quitéria, o indivíduo pediu para parar em um bar, com a desculpa que iria usar o banheiro do estabelecimento.
Porém, ele não retornou para o veículo e depois confessou que não estava doente, apenas usou a ambulância para conseguir chegar ao bar e consumir bebida alcoólica.
A Procuradoria-Geral do Município de Santa Quitéria e a Direção do Hospital Municipal divulgou uma nota repudiando a atitude do morador.
Homem chama ambulância simulando passar mal e no trajeto admite que queria carona para ir ao bar, em Santa Quitéria.
Reprodução
“É com grande indignação que tomamos conhecimento do caso de um indivíduo que, alegando necessitar de atendimento médico urgente, solicitou uma ambulância do município e, após ser devidamente acolhido e transportado, pediu para o veículo parar em um estabelecimento comercial, declarando que seu objetivo era apenas uma “carona” para consumir bebida alcoólica.”
Os órgãos ainda destacaram os prejuízos causados por trotes e o uso indevido de recursos de urgência.
“Cada vez que um recurso como uma ambulância é mobilizado sem necessidade real, ele deixa de estar disponível para quem verdadeiramente precisa, podendo comprometer o socorro a pacientes em situações críticas e, em casos extremos, colocar vidas em risco”, diz um trecho da nota.
“Os custos operacionais envolvidos, desde o combustível até a equipe empenhada, também representam um desperdício de recursos públicos que poderiam ser aplicados em melhorias para a saúde da nossa cidade”, completa.
Por fim, a procuradoria e a direção do hospital informaram que estão tomando medidas para que o falso paciente seja responsabilizado pelo ato.
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