Gustavo Ortiz desafoga cinco canções autorais com o gosto amargo da vida em disco produzido por Romulo Fróes
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Gustavo Ortiz desafoga cinco canções autorais com o gosto amargo da vida em disco produzido por Romulo Fróes

Gustavo Ortiz lança o EP ‘Desafogo’ no sábado, 21 de junho, com músicas compostas desde 2009
Diogo Mar / Divulgação
♫ NOTÍCIA
♪ Faz 16 anos que Gustavo Ortiz compôs Desafogo, música-título do EP que o artista paulista lançará no sábado, 21 de junho. Foi em 2009 que o cantor e compositor começou a gestar o disco que iria retomar somente em 2023 a partir do encontro de Ortiz com Romulo Fróes, um dos expoentes da cena alternativa paulistana do século XXI.
Além de assumir a produção e a direção musical do EP Desafogo, Romulo trouxe dois colegas de cena e geração – Rodrigo Campos (cavaquinho) e Thiago França (sopros) – para a gravação do disco, o que deu contornos interessantes às cinco músicas selecionadas para o EP.
As faixas Trago e José, João – samba gravado por Ortiz em duo com Romulo e lançado em 1º de maio, Dia do Trabalhador – já foram apresentadas em singles.
As reais novidades do EP são Casca cascata (parceria de Gustavo Ortiz com o poeta Thiago Ribeiro, autor da letra), Botafé – “Canção com tempos um tanto quebrados, em 5/4, em 9/8 e que desembocam em “refrãos” (que não são bem refrãos, pois não se repetem) em 6/8, tempo característico do candomblé e de outras matrizes rítmicas africanas”, na descrição de Ortiz – e a música-título Desafogo, faixa em que o artista expõe o gosto amargo da vida no embalo de arranjo exuberante e afim com o espírito desiludido do tema.
Embrião promissor de álbum previsto para ser lançado por Ortiz no primeiro semestre de 2026, o EP Desafogo alinha canções que, na visão do artista, refletem inquietações sobre formas de existir e resistir.
Capa do EP ‘Desafogo’, de Gustavo Ortiz
Diogo Mar com arte de Guilherme Boldrin

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