
Grávida agredida com marteladas enquanto dormia segue internada após parto de emergência em Itapetininga
Crime foi registrado em Sarapuí (SP). Mulher estava grávida de oito meses e a filha, que nasceu prematura, segue em recuperação na maternidade também em Itapetininga. Delegacia de Sarapuí
Divulgação/ Prefeitura Sarapuí
A mulher de 29 anos que foi agredida com marteladas enquanto dormia, em Sarapuí (SP), continua internada em estado estável no Hospital Dr. Léo Orsi Bernardes, em Itapetininga (SP). A vítima estava grávida de oito meses e precisou passar por um parto de emergência. A filha, que nasceu prematura, segue em recuperação na maternidade da cidade.
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O crime foi registrado na última sexta-feira (20). Segundo o boletim de ocorrência, o suspeito da agressão é o companheiro da vítima, Maykon Douglas de Lima, de 30 anos, que fugiu logo após o crime e ainda não foi localizado até esta terça-feira (24).
A bebê se chamará Elisa Vitória, segundo a família. O nome é uma homenagem ao avô e pai da vítima, Elias, que encontrou a filha ferida e chamou a polícia.
Ao g1, a irmã da vítima contou que ambas seguem sem previsão de alta. “Graça a Deus, minha irmã não vai ter (sequelas), mas vai precisar passar no psicólogo e psiquiatra”, afirmou.
A jovem contou ainda que a irmã colocou um dreno e que a bebê, inicialmente internada na UTI neonatal, já foi transferida para a maternidade da cidade.
Ela também relatou um histórico de violência no relacionamento. “Marcas de enforcamento que ele fazia nela até ela desmaiar… Ela ficou com ele por três meses, se separou e descobriu que estava grávida. Quando ela estava no final do 7º mês, ela voltou com ele”, disse.
Segundo a irmã, o agressor se mostrava arrependido, mas voltou a agir com violência logo após a reconciliação.
“Eles já tinham se separado, aí ela descobriu a gravidez e eles voltaram há pouco tempo, fazia um mês e meio. Ele falava pra ela que tinha mudado e tudo, mas faz uma semana que ele voltou a bater e tortura ela, não deixa ela ter telefone nem rede social pra se comunicar com a gente”, reforçou.
Relembre o caso
De acordo com o registro do boletim de ocorrência, o caso foi denunciado por parentes da vítima, que notaram que ela não comparecia a exames médicos e nem dava notícias. Ao chegar na casa onde o casal morava, em Sarapuí, a polícia encontrou a jovem com diversas lesões e fraturas pelo corpo.
Ao perceber a chegada da polícia, o companheiro dela fugiu. Ele não havia sido localizado até a última atualização desta reportagem. A mulher disse aos policiais que chegou a levar marteladas enquanto dormia e que era agredida pelo homem há dias.
Ela foi encaminhada ao hospital da cidade, transferida posteriormente ao hospital de Itapetininga (SP), onde precisou passar por um parto de emergência por causa de uma hemorragia.
Ainda segundo o B.O., a vítima possui medida protetiva de urgência contra o suspeito. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que a polícia tenta localizar o homem e esclarecer os fatos.
Exames ao Instituto Médico Legal (IML) também foram solicitados e o caso foi registrado como violência doméstica, tentativa de homicídio e tentativa de feminicídio na Delegacia de Sarapuí.
Violência contra mulher: como pedir ajuda
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Divulgação/ Prefeitura Sarapuí
A mulher de 29 anos que foi agredida com marteladas enquanto dormia, em Sarapuí (SP), continua internada em estado estável no Hospital Dr. Léo Orsi Bernardes, em Itapetininga (SP). A vítima estava grávida de oito meses e precisou passar por um parto de emergência. A filha, que nasceu prematura, segue em recuperação na maternidade da cidade.
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O crime foi registrado na última sexta-feira (20). Segundo o boletim de ocorrência, o suspeito da agressão é o companheiro da vítima, Maykon Douglas de Lima, de 30 anos, que fugiu logo após o crime e ainda não foi localizado até esta terça-feira (24).
A bebê se chamará Elisa Vitória, segundo a família. O nome é uma homenagem ao avô e pai da vítima, Elias, que encontrou a filha ferida e chamou a polícia.
Ao g1, a irmã da vítima contou que ambas seguem sem previsão de alta. “Graça a Deus, minha irmã não vai ter (sequelas), mas vai precisar passar no psicólogo e psiquiatra”, afirmou.
A jovem contou ainda que a irmã colocou um dreno e que a bebê, inicialmente internada na UTI neonatal, já foi transferida para a maternidade da cidade.
Ela também relatou um histórico de violência no relacionamento. “Marcas de enforcamento que ele fazia nela até ela desmaiar… Ela ficou com ele por três meses, se separou e descobriu que estava grávida. Quando ela estava no final do 7º mês, ela voltou com ele”, disse.
Segundo a irmã, o agressor se mostrava arrependido, mas voltou a agir com violência logo após a reconciliação.
“Eles já tinham se separado, aí ela descobriu a gravidez e eles voltaram há pouco tempo, fazia um mês e meio. Ele falava pra ela que tinha mudado e tudo, mas faz uma semana que ele voltou a bater e tortura ela, não deixa ela ter telefone nem rede social pra se comunicar com a gente”, reforçou.
Relembre o caso
De acordo com o registro do boletim de ocorrência, o caso foi denunciado por parentes da vítima, que notaram que ela não comparecia a exames médicos e nem dava notícias. Ao chegar na casa onde o casal morava, em Sarapuí, a polícia encontrou a jovem com diversas lesões e fraturas pelo corpo.
Ao perceber a chegada da polícia, o companheiro dela fugiu. Ele não havia sido localizado até a última atualização desta reportagem. A mulher disse aos policiais que chegou a levar marteladas enquanto dormia e que era agredida pelo homem há dias.
Ela foi encaminhada ao hospital da cidade, transferida posteriormente ao hospital de Itapetininga (SP), onde precisou passar por um parto de emergência por causa de uma hemorragia.
Ainda segundo o B.O., a vítima possui medida protetiva de urgência contra o suspeito. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que a polícia tenta localizar o homem e esclarecer os fatos.
Exames ao Instituto Médico Legal (IML) também foram solicitados e o caso foi registrado como violência doméstica, tentativa de homicídio e tentativa de feminicídio na Delegacia de Sarapuí.
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