
Festival de Parintins nasceu da fé católica e da campanha para construir a catedral da cidade
Festival de Parintins nasceu em 1965 como evento para arrecadar fundos para a Catedral de Nossa Senhora do Carmo, unindo fé e cultura na maior festa folclórica do Amazonas. Área da Catedral de Nossa Senhora do Carmo é uma das mais frequentadas na Ilha Tupinambarana.
Frank Cunha/G1 AM
Muito antes de se tornar um dos maiores espetáculos folclóricos do Brasil, o Festival de Parintins teve origem em um gesto de fé. A festa nasceu em 1965, quando jovens católicos e padres da cidade organizaram um evento para arrecadar fundos para a construção da Catedral de Nossa Senhora do Carmo, padroeira da Ilha Tupinambarana.
Neste ano, o Festival de Parintins acontece nos dias 27, 28 e 29 de junho, no Bumbódromo, palco da tradicional disputa entre os bois-bumbás Caprichoso e Garantido.
O Caprichoso entra na arena em busca do tetracampeonato com o tema “Cultura: o Triunfo do Povo – É tempo de retomada”.
Enquanto o Garantido apresenta o tema “Boi do povo, boi do povão”, reforçando suas raízes populares.
A expectativa é que mais de 100 mil turistas desembarquem na Ilha Tupinambarana para acompanhar a festa.
Mas, diferente da grandiosidade que o festival tem atualmente, no primeiro ano o evento era simples: uma celebração com quadrilhas, danças típicas e apresentações culturais, realizadas no mês de junho, período tradicional das festas juninas no interior do país.
A proposta era unir a comunidade em torno de um objetivo comum: erguer a principal igreja da cidade, dedicada a Nossa Senhora do Carmo, cuja devoção acompanha o povo parintinense desde o século XIX.
Festival de Parintins nasceu da fé católica e de uma campanha para construir a catedral da cidade.
Beatriz Sarmento/Catedral de Parintins
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Foi apenas em 1966 que os bois Garantido e Caprichoso passaram a integrar a programação. Convidados para se apresentar no festival, os grupos deram início à rivalidade folclórica que, anos depois, transformaria a festa em um espetáculo de cores, sons e símbolos amazônicos.
Ainda que, com o tempo, o festival tenha ganhado novas dimensões culturais e artísticas, sua raiz está fincada na fé do povo de Parintins. A devoção mariana, a solidariedade da comunidade e o espírito de união em torno da Igreja deram origem ao que hoje é considerado Patrimônio Cultural do Brasil.
A Catedral de Nossa Senhora do Carmo, fruto daquela campanha, continua sendo um marco da cidade — espiritual e histórico — e testemunha viva da festa que começou no coração da fé católica.
E, apesar do tempo, a ligação do festival com a fé católica permanece firme até hoje. Antes do início das apresentações no Bumbódromo, os bois Caprichoso e Garantido seguem a tradição de visitar a Catedral da Virgem do Carmo, onde participam de uma missa especial.
É um momento simbólico e comovente em que artistas, torcedores e comunidades inteiras se reúnem para agradecer, pedir bênçãos e rezar pelo bom êxito do festival — um gesto que resgata a origem religiosa da festa e reafirma a espiritualidade que ainda pulsa no coração do povo parintinense.
Conheça a catedral de Parintins, no AM
Frank Cunha/G1 AM
Muito antes de se tornar um dos maiores espetáculos folclóricos do Brasil, o Festival de Parintins teve origem em um gesto de fé. A festa nasceu em 1965, quando jovens católicos e padres da cidade organizaram um evento para arrecadar fundos para a construção da Catedral de Nossa Senhora do Carmo, padroeira da Ilha Tupinambarana.
Neste ano, o Festival de Parintins acontece nos dias 27, 28 e 29 de junho, no Bumbódromo, palco da tradicional disputa entre os bois-bumbás Caprichoso e Garantido.
O Caprichoso entra na arena em busca do tetracampeonato com o tema “Cultura: o Triunfo do Povo – É tempo de retomada”.
Enquanto o Garantido apresenta o tema “Boi do povo, boi do povão”, reforçando suas raízes populares.
A expectativa é que mais de 100 mil turistas desembarquem na Ilha Tupinambarana para acompanhar a festa.
Mas, diferente da grandiosidade que o festival tem atualmente, no primeiro ano o evento era simples: uma celebração com quadrilhas, danças típicas e apresentações culturais, realizadas no mês de junho, período tradicional das festas juninas no interior do país.
A proposta era unir a comunidade em torno de um objetivo comum: erguer a principal igreja da cidade, dedicada a Nossa Senhora do Carmo, cuja devoção acompanha o povo parintinense desde o século XIX.
Festival de Parintins nasceu da fé católica e de uma campanha para construir a catedral da cidade.
Beatriz Sarmento/Catedral de Parintins
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Foi apenas em 1966 que os bois Garantido e Caprichoso passaram a integrar a programação. Convidados para se apresentar no festival, os grupos deram início à rivalidade folclórica que, anos depois, transformaria a festa em um espetáculo de cores, sons e símbolos amazônicos.
Ainda que, com o tempo, o festival tenha ganhado novas dimensões culturais e artísticas, sua raiz está fincada na fé do povo de Parintins. A devoção mariana, a solidariedade da comunidade e o espírito de união em torno da Igreja deram origem ao que hoje é considerado Patrimônio Cultural do Brasil.
A Catedral de Nossa Senhora do Carmo, fruto daquela campanha, continua sendo um marco da cidade — espiritual e histórico — e testemunha viva da festa que começou no coração da fé católica.
E, apesar do tempo, a ligação do festival com a fé católica permanece firme até hoje. Antes do início das apresentações no Bumbódromo, os bois Caprichoso e Garantido seguem a tradição de visitar a Catedral da Virgem do Carmo, onde participam de uma missa especial.
É um momento simbólico e comovente em que artistas, torcedores e comunidades inteiras se reúnem para agradecer, pedir bênçãos e rezar pelo bom êxito do festival — um gesto que resgata a origem religiosa da festa e reafirma a espiritualidade que ainda pulsa no coração do povo parintinense.
Conheça a catedral de Parintins, no AM