
‘A gente prefere perder as coisas do que perder a vida’: moradores do RS vivem drama da enchente pela 2ª vez
No total, 68 municípios relatam alagamentos, deslizamentos, danos em residências, estradas e pontes, além de milhares de pessoas desalojadas ou desabrigadas. Há pelo menos 2,6 mil pessoas fora de casa. Moradores do RS saem de casa para fugir de inundação
RBS TV
Pouco mais de um ano após o Rio Grande do Sul ser assolado pelo maior desastre ambiental de sua história, moradores de cidades do estado voltaram, em 2025, a viver o drama da enchente: tendo que sair de casa, procurar acolhimento em abrigos e lidar com a perda do que tinham conseguido recuperar desde maio de 2024.
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Duas pessoas morreram, uma está desaparecida e pelo menos 2,6 mil estão fora de casa por causa da chuva que atinge o estado desde segunda-feira (16), de acordo com a última atualização da Defesa Civil. No total, 68 municípios relatam alagamentos, deslizamentos, danos em residências, estradas e pontes, além de milhares de pessoas desalojadas ou desabrigadas, de acordo com a Defesa Civil.
Marli Machado trabalha com serviços gerais e foi para um abrigo por precaução em Santa Cruz do Sul, na Região dos Vales, cortada por diferentes rios e uma das áreas no RS mais atingidas em 2024. Na cidade, 200 pessoas precisaram sair de casa.
“Preferi sair porque era melhor para mim e para minha família. A gente prefere perder as coisas do que perder a vida”, desabafa.
Cinco rios já passaram da cota de inundação, transbordaram, e a água tirou pessoas de casa no RS.
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Em Canoas, que teve 60% de seu território atingido em 2024, a água alagou bairros, levando a prefeitura a decretar situação de emergência. Moradores chegaram a montar uma vigília durante a noite para checar se o sistema de proteção contra enchentes, formado por oito casas de bombas que retiram água das ruas, estava funcionando normalmente – no entanto, os equipamentos não deram conta e a cidade inundou.
A média de chuva prevista para o mês de junho em Canoas, segundo a Climatempo, era de 115 milímetros, mas já choveu 150 milímetros até esta quinta – 130% da média normal para o mês.
“Aqui, é um bairro de pessoas de mais idade, então, o pessoal fica todo com o coração na mão”, conta Paulo Roberto Koch, presidente da Associação dos Moradores do bairro São Luis.
Cidade fica alagada no RS durante chuva
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Conforme o Executivo Municipal, 717 pessoas precisaram sair de casa, sendo que 582 ficaram desalojadas (foram acolhidas em casas de familiares e amigos) e 135 desabrigadas (foram para abrigos providenciados pelo poder público).
“Chegou a entrar bastante água. Dava já para o meio do joelho aqui”, conta a dona de casa Oscarine Ramos.
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“Aqui, é um bairro de pessoas de mais idade, então, o pessoal fica todo com o coração na mão”, conta Paulo Roberto Koch, presidente da Associação dos Moradores do bairro São Luis.
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“Chegou a entrar bastante água. Dava já para o meio do joelho aqui”, conta a dona de casa Oscarine Ramos.
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