
Casal dança forró por mais de 31 horas e vence tradicional Concurso Pé de Aço em Colônia Leopoldina, AL
Adriana e Rodrigo superaram 19 duplas e conquistaram o título após 31h30 de forró no pé no Palhoção Municipal. Concurso Pé de Aço colocou 20 casais para testar o fôlego ao som do forró
No clima animado das festas juninas, a cidade de Colônia Leopoldina, no interior de Alagoas, manteve viva uma das suas tradições mais curiosas e desafiadoras. O Concurso Pé de Aço, que acontece em sua 9ª edição, colocou 20 casais para testar o fôlego e a resistência ao som do forró.
A disputa começou na tarde da última sexta-feira (20), às 16h, e só terminou pouco antes da meia-noite de sábado (21). O casal vencedor foi Adriana e Rodrigo, que ficou 31 horas e 30 minutos dançando sem parar. As imagens foram registradas pelo perfil @coloniaordinaria.
“Pra mim foi uma superação. Eu já dancei duas vezes e fiz 28 horas, mas não fui campeã. Eu tenho 44 anos e me superei! Era o que eu queria”, disse Adriana. Já seu parceiro, Rodrigo, disse que eles chegaram a pensar em desistir durante a prova: “Quando faltavam só três casais, a gente pensou em parar, mas aí levamos com dor mesmo e conseguimos”.
O segundo lugar ficou com a dupla Lania e Gessica; e a terceira colocação, foi para Adriano e Mazé.
Além do troféu simbólico, os campeões Adriana e Rodrigo levaram pra casa R$ 3 mil. O segundo colocado ficou com R$ 2 mil, e o terceiro, com R$ 1 mil.
A competição, promovida pela prefeitura, aconteceu no Palhoção Municipal, no centro da cidade. Por lá, moradores e visitantes acompanharam de perto a maratona que valia muito mais do que a premiação em dinheiro: tinha prestígio, tradição e o título de casal mais resistente do município.
Os participantes ainda receberam patrocínios espontâneos do público, que a cada edição, ajuda com brindes e mimos para os competidores. No ano passado, a dupla vencedora ganhou até um porco como brinde.
O regulamento permite que cada dupla, que pode ser formada por casais de qualquer gênero, tenha direito a três idas ao banheiro durante toda a competição. Água é liberada o tempo todo, mas a alimentação é controlada: frutas como maçã, melancia, abacaxi, banana e melão são oferecidas três vezes ao dia.
Teve gente que passou mal e desistiu no meio da competição, que aconteceu mesmo sob chuva em alguns períodos. Socorristas acompanharam os participantes e ajudaram nos primeiros socorros. Apesar dos sintomas de cansaço, todos foram atendidos lá mesmo no local, sem necessidade de serem encaminhados para unidades de saúde.
Tradição que movimenta a cidade
O Pé de Aço já virou parte do calendário oficial de Colônia Leopoldina e, a cada ano, atrai novos competidores e curiosos que se divertem com a mistura de tradição, resistência e forró pé de serra.
Para os organizadores, mais do que premiar, o evento ajuda a manter viva a cultura junina do interior alagoano. “Essa competição é um orgulho pra nossa cidade. É forró, é festa e é memória do nosso povo. Quem participa já entra pra história de Colônia”, disse um dos organizadores do evento.
A previsão é de que a disputa volte a acontecer em 2026, com expectativa de bater o recorde de inscritos e, quem sabe, superar o tempo de pista deste ano.
Casal Adriana e Rodrigo ficaram quase 32 horas dançando sem parar
Reprodução/ @coloniaordinaria
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No clima animado das festas juninas, a cidade de Colônia Leopoldina, no interior de Alagoas, manteve viva uma das suas tradições mais curiosas e desafiadoras. O Concurso Pé de Aço, que acontece em sua 9ª edição, colocou 20 casais para testar o fôlego e a resistência ao som do forró.
A disputa começou na tarde da última sexta-feira (20), às 16h, e só terminou pouco antes da meia-noite de sábado (21). O casal vencedor foi Adriana e Rodrigo, que ficou 31 horas e 30 minutos dançando sem parar. As imagens foram registradas pelo perfil @coloniaordinaria.
“Pra mim foi uma superação. Eu já dancei duas vezes e fiz 28 horas, mas não fui campeã. Eu tenho 44 anos e me superei! Era o que eu queria”, disse Adriana. Já seu parceiro, Rodrigo, disse que eles chegaram a pensar em desistir durante a prova: “Quando faltavam só três casais, a gente pensou em parar, mas aí levamos com dor mesmo e conseguimos”.
O segundo lugar ficou com a dupla Lania e Gessica; e a terceira colocação, foi para Adriano e Mazé.
Além do troféu simbólico, os campeões Adriana e Rodrigo levaram pra casa R$ 3 mil. O segundo colocado ficou com R$ 2 mil, e o terceiro, com R$ 1 mil.
A competição, promovida pela prefeitura, aconteceu no Palhoção Municipal, no centro da cidade. Por lá, moradores e visitantes acompanharam de perto a maratona que valia muito mais do que a premiação em dinheiro: tinha prestígio, tradição e o título de casal mais resistente do município.
Os participantes ainda receberam patrocínios espontâneos do público, que a cada edição, ajuda com brindes e mimos para os competidores. No ano passado, a dupla vencedora ganhou até um porco como brinde.
O regulamento permite que cada dupla, que pode ser formada por casais de qualquer gênero, tenha direito a três idas ao banheiro durante toda a competição. Água é liberada o tempo todo, mas a alimentação é controlada: frutas como maçã, melancia, abacaxi, banana e melão são oferecidas três vezes ao dia.
Teve gente que passou mal e desistiu no meio da competição, que aconteceu mesmo sob chuva em alguns períodos. Socorristas acompanharam os participantes e ajudaram nos primeiros socorros. Apesar dos sintomas de cansaço, todos foram atendidos lá mesmo no local, sem necessidade de serem encaminhados para unidades de saúde.
Tradição que movimenta a cidade
O Pé de Aço já virou parte do calendário oficial de Colônia Leopoldina e, a cada ano, atrai novos competidores e curiosos que se divertem com a mistura de tradição, resistência e forró pé de serra.
Para os organizadores, mais do que premiar, o evento ajuda a manter viva a cultura junina do interior alagoano. “Essa competição é um orgulho pra nossa cidade. É forró, é festa e é memória do nosso povo. Quem participa já entra pra história de Colônia”, disse um dos organizadores do evento.
A previsão é de que a disputa volte a acontecer em 2026, com expectativa de bater o recorde de inscritos e, quem sabe, superar o tempo de pista deste ano.
Casal Adriana e Rodrigo ficaram quase 32 horas dançando sem parar
Reprodução/ @coloniaordinaria
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