
USP fica fora do top 100 de melhores universidades do mundo pela primeira vez em três anos
Queda no ranking é atribuída à baixa performance em internacionalização e impacto de pesquisa, apesar de bons resultados em empregabilidade e sustentabilidade. Outras 23 universidades brasileiras apareceram entre as 1.500 melhores. Unicamp, Unesp e USP
Antoninho Perri / Unicamp, Unesp/Divulgação, Valdinei Malaguti/EPTV
A Universidade de São Paulo (USP) voltou a ficar de fora das 100 melhores universidades do mundo, segundo o QS World University Rankings 2026, divulgado na quarta-feira (17). Após três anos consecutivos no top 100, a instituição caiu 16 posições e ficou em 108º lugar.
🏆 O ranking leva em consideração mais de 1.500 universidades em todo o mundo. Pelo 14º ano consecutivo, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês) conquistou a liderança global.
A queda da USP é explicada por uma combinação de fatores. Embora continue sendo a universidade brasileira mais bem colocada e lidere em seis dos indicadores avaliados, a instituição teve desempenho fraco em métricas como citações por docente (467ª posição) e reputação entre empregadores (102ª).
Além disso, o Brasil como um todo apresenta baixos índices nos critérios de proporção de professores e alunos internacionais, o que afeta diretamente a visibilidade global das instituições.
Além da USP, outras universidades brasileiras também enfrentaram oscilações. A Unicamp caiu uma posição, ficando em 233º lugar. A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) caiu para a 317ª posição (antes, 304ª), enquanto a UNESP subiu para a 450ª (era 489ª). A PUC-Rio também melhorou, passando da faixa 611-620 para a 571ª colocação.
No total, o Brasil teve 24 universidades classificadas. Três delas subiram de posição, mas nove caíram e 12 ficaram na mesma faixa de colocação.
Universidades brasileiras no raking
Ainda assim, o país continua sendo o sistema de ensino superior mais representado da América Latina, com mais instituições entre as 500 melhores do mundo do que qualquer outro país da região.
A América Latina como um todo também sofreu perdas. A Universidade de Buenos Aires (UBA), da Argentina, é agora a única representante da região no top 100, ocupando a 84ª posição (queda em relação ao 71º lugar no ano anterior). Outras instituições latino-americanas, como a PUC do Chile (116ª) e a UNAM do México (136ª), também registraram quedas significativas.
Universidades latino-americanas entre as 500 melhores
Para Ben Sowter, vice-presidente sênior da QS, a colocação das universidades brasileiras pode melhorar com o aumento de financiamento e incentivos.
As universidades brasileiras, assim como a região latino-americana em geral, enfrentam desafios nesta edição, principalmente em áreas como pesquisa e atração de talentos globais. No entanto, há todas as possibilidades de reverter essa situação por meio de financiamento direcionado, incentivos à mobilidade internacional e parcerias de pesquisa.
As melhores universidades do mundo
O topo do QS World University Rankings 2026 segue dominado por instituições dos Estados Unidos e do Reino Unido. O Massachusetts Institute of Technology (MIT) manteve a liderança pelo 14º ano consecutivo. O Imperial College London ficou em segundo lugar, seguido pela Universidade de Stanford, que subiu três posições. Oxford e Harvard completam o top 5, em quarto e quinto lugares, respectivamente.
As 10 melhores universidades do mundo
A edição deste ano é a maior da história do ranking, com mais de 1.500 universidades avaliadas em 106 países. Os EUA lideram em número de instituições classificadas (192), seguidos pelo Reino Unido (90) e China continental (72). A ascensão da China continua, com destaque para a Universidade de Tsinghua (17ª) e a Universidade de Fudan (30ª).
LEIA TAMBÉM:
46 universidades brasileiras caem em ranking das melhores do mundo por falta de investimento do governo; veja lista
46 universidades brasileiras caem em ranking das melhores do mundo
Antoninho Perri / Unicamp, Unesp/Divulgação, Valdinei Malaguti/EPTV
A Universidade de São Paulo (USP) voltou a ficar de fora das 100 melhores universidades do mundo, segundo o QS World University Rankings 2026, divulgado na quarta-feira (17). Após três anos consecutivos no top 100, a instituição caiu 16 posições e ficou em 108º lugar.
🏆 O ranking leva em consideração mais de 1.500 universidades em todo o mundo. Pelo 14º ano consecutivo, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês) conquistou a liderança global.
A queda da USP é explicada por uma combinação de fatores. Embora continue sendo a universidade brasileira mais bem colocada e lidere em seis dos indicadores avaliados, a instituição teve desempenho fraco em métricas como citações por docente (467ª posição) e reputação entre empregadores (102ª).
Além disso, o Brasil como um todo apresenta baixos índices nos critérios de proporção de professores e alunos internacionais, o que afeta diretamente a visibilidade global das instituições.
Além da USP, outras universidades brasileiras também enfrentaram oscilações. A Unicamp caiu uma posição, ficando em 233º lugar. A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) caiu para a 317ª posição (antes, 304ª), enquanto a UNESP subiu para a 450ª (era 489ª). A PUC-Rio também melhorou, passando da faixa 611-620 para a 571ª colocação.
No total, o Brasil teve 24 universidades classificadas. Três delas subiram de posição, mas nove caíram e 12 ficaram na mesma faixa de colocação.
Universidades brasileiras no raking
Ainda assim, o país continua sendo o sistema de ensino superior mais representado da América Latina, com mais instituições entre as 500 melhores do mundo do que qualquer outro país da região.
A América Latina como um todo também sofreu perdas. A Universidade de Buenos Aires (UBA), da Argentina, é agora a única representante da região no top 100, ocupando a 84ª posição (queda em relação ao 71º lugar no ano anterior). Outras instituições latino-americanas, como a PUC do Chile (116ª) e a UNAM do México (136ª), também registraram quedas significativas.
Universidades latino-americanas entre as 500 melhores
Para Ben Sowter, vice-presidente sênior da QS, a colocação das universidades brasileiras pode melhorar com o aumento de financiamento e incentivos.
As universidades brasileiras, assim como a região latino-americana em geral, enfrentam desafios nesta edição, principalmente em áreas como pesquisa e atração de talentos globais. No entanto, há todas as possibilidades de reverter essa situação por meio de financiamento direcionado, incentivos à mobilidade internacional e parcerias de pesquisa.
As melhores universidades do mundo
O topo do QS World University Rankings 2026 segue dominado por instituições dos Estados Unidos e do Reino Unido. O Massachusetts Institute of Technology (MIT) manteve a liderança pelo 14º ano consecutivo. O Imperial College London ficou em segundo lugar, seguido pela Universidade de Stanford, que subiu três posições. Oxford e Harvard completam o top 5, em quarto e quinto lugares, respectivamente.
As 10 melhores universidades do mundo
A edição deste ano é a maior da história do ranking, com mais de 1.500 universidades avaliadas em 106 países. Os EUA lideram em número de instituições classificadas (192), seguidos pelo Reino Unido (90) e China continental (72). A ascensão da China continua, com destaque para a Universidade de Tsinghua (17ª) e a Universidade de Fudan (30ª).
LEIA TAMBÉM:
46 universidades brasileiras caem em ranking das melhores do mundo por falta de investimento do governo; veja lista
46 universidades brasileiras caem em ranking das melhores do mundo