2 mins read

Operação mira esquema que usava ‘quentinhas’ para entregar drogas e celulares em presídios

Investigações iniciaram a partir de uma prisão realizada no presídio Nelson Hungria, em 2023, quando agentes da Seap flagraram o motorista de uma van de entregando quentinhas adulteradas. A Polícia Civil do Rio faz uma operação, na manhã desta terça-feira (17), para apurar a entrada de drogas e celulares em presídios.
A Operação “Menu do Crime” mira uma quadrilha que utilizava “quentinhas” para entregar os materiais em penitenciárias do Rio.
Os agentes cumprem mandados de busca e apreensão em endereços no Centro, Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Jacarepaguá e Bangu, na Zona Oeste, Ilha do Governador, na Zona Norte, e Duque de Caxias e São João de Meriti, na Baixada Fluminense.
As investigações se iniciaram a partir de uma prisão realizada no presídio Nelson Hungria, em Bangu, em 2023, quando agentes da Seap flagraram o motorista de uma van de entregando quentinhas adulteradas.
Foram apreendidos em seu interior 20 kg de drogas, entre maconha e cocaína, 71 telefones celulares, 19 chips para telefone celular, 96 carregadores de telefone celular, 96 fones de ouvido e três balanças de precisão. Além do motorista, dois agentes da Seap também foram presos por terem facilitado a entrada dos bens.
A ação deflagrada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco) conta com o apoio de unidades dos Departamentos-Gerais de Polícia Especializada (DGPE), da Capital (DGPC), e da Corregedoria da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap).
Segundo as investigações, os criminosos aliciavam pessoas na empresa que fornecia as marmitas para que não colocassem os lacres corretos na van, deixando-os com o motorista.
No caminho do presídio, o veículo desviava a rota e parava em estabelecimentos para realizar a troca de marmitas. O lacre correto era colocado e a van seguia para a unidade prisional. Nos presídios, policiais penais facilitavam a entrada, não realizando as vistorias, permitindo que as quentinhas com drogas, celulares e outros ilícitos chegassem até os presos.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *